sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Sexóloga Franciele Minotto, do Sexo Lacrado, explica as consequências da falta de prevenção no Carnaval

Com o crescimento da transmissão de AIDS durante o período comemorativo, a Doutora fala sobre a importância de se prevenir e explica como não usar camisinha pode afetar na sua vida.

Desde o final do mês de Janeiro até metade de Fevereiro é o período em que se comemora o Carnaval e onde acontecem diversas festas, blocos de rua e muito comum também ter o crescimento da prática de sexo casual, o que leva o governo a intensificar sua campanha de prevenção durante esse período, com distribuição de camisinhas nas festividades e dando maior ênfases em suas propagandas.

Apesar das campanhas para a prevenção, ainda existem pessoas que não se previnem e acabam contraindo diversas DSTs. No ano de 2015 o Brasil bateu recorde de pessoas em tratamento contra a AIDS, apenas no ano passado, comparado ao ano anterior, o crescimento foi de 13% e já existem 455 mil pessoas que fazem tratamento para o vírus da imunodeficiência, o que pode ser considerado um avanço, pois mais portadores estão se tratando, ao mesmo tempo que temos o lado negativo do número grande de pessoas que ainda se contaminam.

Muitas pessoas ainda acreditam que a camisinha previne apenas da AIDS e muitas vezes se sentem imunes de adquirir o vírus, o que é um erro, pois além dela, existem diversas doenças que podem ser transmitidas, assim como a Doutora Franciele Minotto do Sexo Lacrado lembra: 

“O sexo casual desprotegido pode transmitir HIV, hepatite B, hepatite C, sífilis, gonorréia e clamydia trachomatis, além do herpes genital e HPV. O uso de preservativo protege contra a transmissão de HIV, hepatite B e C, sífilis, Gonorréia, Clámydia trachomatis, mas o herpes genital e HPV podem estar em áreas não cobertas pelo preservativo, podendo penetrar na pele do parceiro que apresenta microfissuras (cortes microscópicos). Estima-se que a proteção do preservativo contra a transmissão do HPV e herpes genital seja no máximo 70%.  Dessa forma, apenas usar preservativo não é suficiente para prevenção dessas duas doenças virais sexualmente transmissíveis.Além do sexo sem proteção, a troca de saliva no beijo pode transmitir o vírus Epstein Bar, responsável pela Mononucleose infecciosa, e a herpes labial, além de estar relacionado a transmissão de bactérias que causam cárie, candidíase oral, sífilis oral e gonorréia oral.”

Quando questionada sobre a possibilidade de existir um modo eficaz de se prevenir de qualquer meio de contaminação, a Sexóloga dá a dica que “não existe método que tenha 100% de proteção contra HPV e herpes genital. O sexo tântrico e o sexo virtual não apresentam contato sexual efetivo, não havendo risco de transmissão de DST”. Também menciona os problemas de sexo casual sem prevenção para as mulheres que podem ficar gravidas, além de existir a ressaca moral, pois no carnaval as pessoas podem exagerar na bebida e acabar se arrependendo de seus atos no dia seguinte.

É importante frisar sobre as mulheres, afinal, algumas ainda acreditam que a obrigação de levar o preservativo para todos os lugares é do homem. A Sexóloga acredita que “as mulheres não podem esperar a iniciativa do homem para prevenção, mulheres modernas e conscientes preocupam-se em ter um preservativo feminino ou masculino sempre a mão. Sexo é bom, mas sexo seguro é ótimo”.

Toda relação sexual deve ser feita com o uso de preservativos, mas caso ocorra algum acidente “existe um coquetel de tratamento pós-exposição a relações sexuais potencialmente perigosas, fazendo parte desse coquetel existem remédios contra o HIV, clamydia, sífilis, gonorréia e gravidez indesejada. O melhor a fazer é procurar um médico e informar-se sobre essas medicações e fazer os exames necessários”. 

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